quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O BANQUEIRO

Certa tarde, um famoso banqueiro IA para Casa em sua "limusine" quando viu dois homens à beira DA estrada, comendo grama.
Ordenou ao seu motorista que parasse e, saindo, perguntou a um deles:
- Porque vocês estão comendo grama?
- Não temos dinheiro para comida.. - disse o pobre homem - Por isso temos que comer grama.
- Bem, então venham à minha Casa e eu lhes darei de comer - disse o banqueiro.
- Obrigado, mas tenho mulher e dois filhos comigo. Estão Ali, debaixo daquela árvore.
- Que venham também - disse novamente o banqueiro. E, voltando- se para o outro homem, disse-lhe:
- Você também pode vir.
O homem, com uma voz muito sumida disse:
- Mas, senhor, eu também tenho esposa e seis filhos comigo!
- Pois que venham também. - respondeu o banqueiro.E entraram todos no enorme e luxuoso carro.
Uma vez a caminho, um dos homens olhou timidamente o banqueiro e disse:
- O senhor é muito bom.. Obrigado por nos levar a todos!
O banqueiro respondeu:
- Meu caro, não tenha vergonha, fico muito feliz por fazê-lo! Vocês vão ficar encantados com a minha Casa... A grama está com mais de 20 centímetros de altura!

Agente Funerário Português

A EFICIÊNCIA DO AGENTE FUNERÁRIO PORTUGUÊS.
Uma velhinha acabou de ficar viúva e foi até a funerária para ver como seu marido estava sendo preparado para o enterro. No momento em que ela vê o corpo, começa a chorar muito.
 
O homem da funerária vendo a cena se aproxima e começa a consolá-la, mas ela diz que não está chorando pela perda do marido e sim por causa do terno que ele está usando. Ela explica que eles o vestiram com um terno preto e o desejo do finado sempre tinha sido de ser enterrado com um terno azul turquesa.
 
O homem explica que tradicionalmente sempre usam ternos pretos, mas que ele faria o possível para atender o desejo do falecido.
 
Meia hora mais tarde, a velhinha retorna à funerária e ao ver seu marido quase chora novamente, mas dessa vez de alegria. Lá está seu marido com o mais bonito terno azul turquesa que ela jamais vira em sua
vida.

O homem da funerária aproxima-se dela e pergunta:
- Está tudo de acordo ?
- Sim, sim! Maravilhoso! Mas onde o senhor conseguiu um terno tão lindo
tão rapidamente?
- Veja bem: depois que a senhora saiu, um outro morto do tamanho do seu marido foi trazido e ele usava esse terno azul. A viúva dele também estava triste porque ele sempre quis ser enterrado em um terno preto.
A velhinha então sorri para o homem encantada com a consideração dele. Até que ele continua sua explicação:
- Aí ficou fácil... foi só trocar as cabeças!

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Carlos Drummond de Andrade

'Satânico é meu pensamento a teu respeito, e ardente é o meu desejo
de apertar-te em minha mão, numa sede de vingança incontestável, pelo
que me fizeste ontem... A noite era quente e calma, e eu estava em minha
cama, quando, sorrateiramente, te aproximaste. Encostaste o teu corpo
sem roupa no meu corpo nu, sem o mínimo pudor! Percebendo minha
aparente indiferença, aconchegaste- te a mim e mordeste-me sem
escrúpulos. Até nos mais íntimos lugares. Eu adormeci. Hoje quando
acordei, procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão. Deixaste em meu
corpo e, no lençol, provas irrefutáveis do que entre nós ocorreu
durante a noite. Esta noite, recolho-me mais cedo, para, na mesma cama, te
esperar. Quando chegares, quero te agarrar com avidez e força... Quero te
apertar com todas as forças de minhas mãos. Só descansarei quando vir
sair o sangue quente do seu corpo. Só assim, livrar-me-ei de ti,
pernilongo Filho da Puta!'