Ainda hoje o folclore que cerca a decisão da primeira das Copas do Brasil, em 1989, conta uma história que aconteceu durante o intervalo da vitória do Grêmio sobre o Sport, no Olímpico. Cláudio Duarte era o técnico do Grêmio e estava particularmente nervoso ao se encaminhar para o vestiário no intervalo da partida. Seu time saíra ganhando, gol de Assis, mas permitira o empate no finalzinho do primeiro tempo, uma falha do goleiro Mazaropi.
Claudião deu a preleção e, antes de voltar com os jogadores para o gramado, procurou o seu chiclete Babaloo, que ele costuma mascar durante os jogos. Não estava sobre a sua mesa, não estava em lugar algum. Então ele gritou para o grupo, que já começava a entrar no túnel de acesso ao gramado.
– Quem foi o f.d.p. que roubou o meu chiclete?
Ninguém respondeu, mas olharam para trás, porque a voz do técnico era tonitruante. Um jogador apenas evitou olhar para trás. Cuca não voltou o rosto.
– Cuca, canalha, olha para mim! – ordenou o técnico,
Cuca não obedeceu, e se denunciou. Os jogadores mal continham o riso. Já subindo a escada de acesso ao gramado, Cláudio praguejou:
– Esse chiclete é benzido, passou a noite nos pés do santo, agora tu tens de resolver o jogo, o compromisso é teu – gritou Claudião, olhando irado para Cuca.
E Cuca, um católico devoto, de rezar duas Ave-Maria antes de cada jogo, foi a campo acreditando na história do chiclete benzido.
Marcou o gol da vitória e do título.
Blog sobre curiosidades, tranqueiras, coisas engraçadas, aviação, futebol, humor e outras coisas mais ...
segunda-feira, 11 de junho de 2007
"Causos" do Futebol
Chiclete Milagroso
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário